quarta-feira, 31 de março de 2010

Everybody got to suffer (Fr. Stan Fortuna)

Ahmed: de marginalizado a salvador


Ahmed, um jovem do Senegal (África), foi estudar para uma escola espanhola. Ele não sabia a língua, não tinha a mesma religião e era de cor negra, e por isso ninguém lhe ligava e se juntava a ele.
Os professores e os colegas, alguns sem dar conta do que estavam a fazer, outros com maldade, falavam sempre mal dos negros, e identificavam o negro com o negativo, o feio e o mau. Ahmed era assim marginalizado, sentia muitas dificuldades em se adaptar à escola e à nova língua, mas ninguém o ajudava.
O jovem jogava muito bem basquetebol mas nem sequer o punham na equipa da escola. Preferiam os espanhóis. Quem mais se opunha era o brigão da turma do Ahmed, era o que gritava mais, humilhava a quem não lhe caísse nas boas graças ou a quem lhe fizesse sombra. Era ele quem praticamente escolhia os jogadores, e como Ahmed jogava melhor do que ele, com ciúmes, não o seleccionava para a equipa. Nas aulas também quase só se fazia o que o brigão queria.
Ahmed estava farto de o isolarem e se meterem com ele. Andava triste e não queria voltar para a escola.
Um dia em que havia um jogo importante e decisivo contra outra escola, o brigão ficou com gripe e não pôde jogar. Faltava um jogador! Dois ou três jogadores deram a ideia de chamar Ahmed para resolver a situação. No entanto não se atreveram por medo do brigão, que se ia vingar quando soubesse do assunto.
Começaram a jogar. As coisas iam-se tornando cada vez piores. Estavam a perder por muitos pontos e estavam a fazer má figura.
Os colegas que estavam a assistir ao jogo, ao ver a coisa cada vez pior começaram a gritar: «O Ahmed que jogue! O Ahmed que jogue!...». Os jogadores tiveram que aceitar o que lhe diziam e Ahmed entrou. Primeiro os espectadores aplaudiram como loucos as belas jogadas do jovem Ahmed. A seguir os jogadores começaram a dar-lhe a mão e a aplaudir. No final, Ahmed conseguiu salvar a equipa e ganharam o jogo. Todos o rodearam, expressaram-lhe a sua alegria e começaram a juntar-se a ele.
A partir daquele jogo os colegas do Ahmed já não o desprezavam, tornaram-se seus amigos e procuravam ajudá-lo. Ele começou a sentir-se mais feliz e com a ajuda dos colegas aprendeu mais depressa o espanhol. Começou a entender melhor todas as disciplinas e tornou-se num craque da equipa de basquetebol.
Quando o brigão da turma regressou à escola e soube como a situação tinha mudado, tentou ser amigo de Ahmed e fazer com que ele pertencesse ao seu grupinho. Mas Ahmed não queria pertencer a um grupinho e ignorar os outros. Ele queria ser amigo de todos. O ambiente na escola mudou totalmente e para melhor e reinava um clima de amizade e de partilha. E assim é que deve ser, já que todos, independentemente da raça, cor da pele ou religião, são IRMÃOS!


Alfonso Francia, In Parábolas de Hoje (Adaptado)

Vale a pena reflectir nisto...


Um velho rabino contava:
- Cada um de nós está unido a Deus mediante um fio. Quando cometemos um erro ou um pecado, o fio rompe-se. Mas quando nos arrependemos, Deus ata o fio de novo dando um nó. Deste modo o fio fica cada vez mais curto. Assim, o pecador vem a ficar um pouco mais perto de Deus do que o justo. Deste modo, depois do arrependimento por cada pecado, nó após nó, vamo-nos aproximando cada vez mais de Deus. Portanto, podemos dizer que cada pecado encurta o fio cheio de nós e faz-nos aproximar mais rapidamente do coração de Deus.

Deus é alegria


«Deus é alegria infinita!». (Santa Teresa dos Andes)

Pegadas na areia


Sonhei que estava caminhando
na praia juntamente com Deus.
E revi, espelhado no céu,
todos os dias da minha vida passada.
E em cada dia vivido, apareciam na areia,
duas pegadas: as minhas e as d'Ele.
No entanto, de quando em quando,
vi que havia apenas as minhas pegadas,
e isso precisamente nos dias
mais difíceis da minha vida.
Então perguntei a Deus:
"Senhor, eu quis viver contigo,
e tu prometeste ficar sempre comigo.
Porque me deixaste sozinho,
logo nos momentos mais difíceis?"
Ao que Ele respondeu:
"Meu filho, sabes que Eu te amo
e que nunca te abandonei.
Os dias em que viste
só umas pegadas na areia
são precisamente aqueles
em que Eu te levei nos meus braços".

domingo, 28 de março de 2010

Um certo Galileu

Segredos para ser feliz


Há alguns segredos para ser feliz. Esses "segredos", são apenas as coisas discretas, insignificantes, apagadas com que deparamos na vida. Quantas vezes as pessoas julgam que a felicidade está ausente, está distante, está inatingível, mas nós é que não damos pela sua presença.

Há pequenos nadas que geram felicidade: é talvez uma flôr que nos oferecem, talvez um sorriso com que nos saúdam, talvez um cartão de parabéns ou de estímulo numa das nossas boas ou más horas, é talvez o reencontro com um amigo, é talvez um pedaço de sol que ilumina o nosso dia cinzento, um trecho de música que nos eleva...

Cada dia é ou pode ser uma taça colorida de pequenas felicidades. E estas pequeninas felicidades, como grãos de areia nos grandes prédios de cimento - fazem a nossa felicidade: a catedral da nossa felicidade.

Um dos segredos infalíveis para ser feliz é a amizade.

Dizia o filósofo Aristóteles que a "amizade é o que há de mais necessário na vida". Por isso, devemos cultivar a amizade com uma atenção especial: com sensibilidade, não desperdiçando os pequenos momentos e expressões para desenvolvê-la e evitando os pequenos conflitos que podem enfraquecê-la.

A amizade é um dos caminhos mais directos para a felicidade, porque nos faz sair de nós: do nosso mundo narcisita e egoista, para nos voltarmos generosamente para os outros: para suavizar a dor do amigo, para animá-lo no desalento, para ajudá-lo na hora de carência, para ouvi-lo na hora da dúvida e indecisão, para iluminá-lo nas horas das trevas.

E esta felicidade que dividimos com os amigos vem em recochete aumentar a nossa própria felicidade...

Se tem um bom amigo, conserve-o como taça de cristal, porque talvez, sem o saber, ele seja uma taça de felicidade que Deus lhe oferece na agrura ou desertos dos seus caminhos...


Mário Salgueirinho, In "Ama e serás feliz"

O gafanhoto fotogénico


O Miguel, do 5ºJ, continuou a procurar animais e encontrou este gafanhoto muito fotogénico... digam lá se não está janota!!!
Singeverga, Março de 2010

Excursão pela quinta


Numa excursão pela quinta de Singeverga, o Miguel, um dos alunos que me acompanhava, apanhou uma borboleta que, incrivelmente, permaneceu quietinha na sua mão.
Singeverga, Março de 2010

Visita de Estudo aos Mosteiros de Singeverga e Santa Escolástica


No dia 25 de Março realizamos a nossa visita de estudo aos Mosteiros de Singeverga e de Santa Escolástica em Santo Tirso.
Todos os anos repetimos esta visita de estudo para os alunos de EMRC do 2º Ciclo, e todos os anos se renova em nós a alegria desta experiência, enriquecida com 0 acolhimento beneditino e a beleza da quinta de Singeverga.
No mosteiro dos Monges Beneditos fomos recebidos pelo Dom Abade do Mosteiro que com carinho nos guiou na exposição de borboletas e insectos e permitiu que entrassemos no Claustro e na Sala Capitular.
O almoço, as brincadeiras e os jogos não faltaram. E, apesar dos aguaçeiros fortes, a boa disposição não deixou de existir.
Na parte da tarde fomos visitar o Mosteiro de Santa Escolástica. E que tão bem recebidos fomos pela Irmã Maria, a Irmã Augusta e a Madre Prioresa. Depois de visitar a Capela e a Hospedaria os alunos puderam colocar as questões que desejaram, e as Irmãs gentilmente foram respondendo.
No final, antes de regressarmos à escola, ainda houve tempo para comprar biscoitos.
Professores e alunos regressaram satisfeitos com um dia bem passado.

António Machado.

A ansiedade nos testes

É provável que, uma vez ou outra, já tenhas sofrido deste mal. Se não sabes o que isto é, melhor ainda.
A ansiedade nos testes é um sentimento de mal-estar vivido não só, na altura da realização dos testes, como nos momentos que os antecedem. Resulta em certa medida da intromissão no campo da consciência de pensamentos que diminuem a atenção e a execução da tarefa. Muitos destes pensamentos, que alguns estudantes experimentam, andam à volta de:
• Dúvidas que surgem sobre as suas capacidades para obterem resultados adequados.
• Medo de avaliações negativas da família, dos amigos e colegas.
• Críticas pessoais por não ter lido bem as perguntas, não ter estudado o suficiente, falta de capacidades ...
• Antecipação do fracasso e suas consequências como: Desapontamento da família, obstáculos aos planos futuros ...
• Evitamento da situação como forma de não ter de se confrontar com ela.
• Preocupação exagerada com o valor pessoal.
É igualmente comum nestas circunstâncias dar-se uma activação fisiológica constituída por: aumento do ritmo cardíaco, pulsações, sudação, tremuras..., bem como a existência de sentimentos de tensão: apreensão, desconforto, nervosismo...,
Nestas circunstâncias deves procurar acalmar-te (respirar fundo, contrair e descontrair os músculos ...) substituindo os pensamentos negativos já referidos por outros do tipo:

“ Estou calmo e vou conseguir tal como os outros”
“ Vou ler com muita atenção todas as perguntas, e só depois é que começo a responder”
“ Quando acabar o teste, não me vai parecer tão difícil como parece”
“ Pouco me importa o que possam pensar de mim”
“ O meu futuro não depende deste teste”
“ Vou estar calmo. Daqui a pouco já passou”
“Sou tão capaz como os outros. Já tenho feito testes com sucesso!”


José Felisberto

EMRC e Catequese


Ouve-se, por vezes, e com alguma frequência, tanto por parte de pais como de alunos, afirmações do tipo: “Ando na catequese, não preciso de ir a Moral”; “Já fiz a comunhão, para quê frequentar a aula de Religião?”
Ora bem, existe alguma confusão e até mesmo ignorância relativamente a esta matéria. EMRC e Catequese, embora operando sobre a mesma realidade não são a mesma coisa, não são alheias e uma não exclui nem supõe a outra, quando muito, completam-se. Vejamos então o domínio específico de uma e de outra.
A EMRC é:
- Disciplina escolar, como as outras:
• com a sistematização e o rigor das outras disciplinas.
• com a seriedade e profundidade (na apresentação da mensagem cristã)
• em diálogo interdisciplinar (e não como um acessório)
- Tem por objectivo ajudar a compreender a mensagem cristã em relação:
• aos grandes problemas existenciais
• às diferentes visões do mundo presentes na cultura (dadas pelas outras disciplinas)
• aos problemas morais fundamentais da humanidade
O Papa João Paulo II afirmou, a propósito desta disciplina, que o Ensino Religioso Escolar (EMRC) constituía um contributo valioso para a construção da Europa, cuja matriz é cristã. A pessoa humana está no seu centro e, como tal, deve formar personalidades ricas em interioridade, dotadas de força moral, abertas à justiça, solidariedade e paz, capazes de orientar bem a sua liberdade. A disciplina de EMRC tem por meta a formação integral e deve realizar-se de acordo com as finalidades da Escola. A EMRC deve promover o conhecimento da fé cristã, segundo os métodos e finalidades da Escola (acto de cultura), dar a conhecer o património do cristianismo, de forma documentada, em diálogo aberto, garantindo o carácter científico do processo didáctico próprio da Escola. Deve também levar à redescoberta da matriz cristã da Europa, evidenciar as realizações históricas da fé cristã: espirituais, éticas, filosóficas, artísticas, jurídicas e políticas
A CATEQUESE, por sua vez, tem como finalidades:
• a iniciação ou amadurecimento da Fé pessoal ou comunitária,
• a busca das razões de pertença a uma comunidade,
• a experiência de comunhão, confessante e celebrativa da fé.
A sua linguagem é própria da comunidade eclesial: símbolos da fé, publicamente confessados e professados, com terminologia própria, celebrativa e ritualizada. A sua metodologia encontra-se integrada e articulada com o processo de evangelização e de pastoral da comunidade eclesial.
Sintetizando diríamos que: A EMRC tem por finalidade o conhecimento do fenómeno da religião; a Catequese, o acto de fé.
A EMRC ensina aquilo em que a Igreja acredita, a Catequese ensina a acreditar no que a Igreja ensina.
A EMRC fornece um conhecimento, um saber teórico; a Catequese propõe uma experiência, uma sabedoria prática.
A EMRC faz uma interpretação racional e histórica; a Catequese faz uma proposta de vida.
A EMRC elabora os seus saberes com a ajuda dos instrumentos próprios da pesquisa científica; a Catequese é uma sabedoria imediata (não lhe falta o momento da mediação cognoscitiva, mas esta não é decisiva para a fé: o fiel não acredita porque conhece, mas sabe acreditando).
Exemplificando: A propósito do tema “Oração”. Na aula de EMRC o professor fala aos seus alunos do que significa orar para os cristãos; na Catequese, o catequista ensina não só, o significado da oração como igualmente ensina a orar.
Na Catequese há endoutrinamento, na EMRC, não.
Na EMRC a qualificação profissional do professor é garante da sua competência e da sua presença na escola.


José Felisberto

quinta-feira, 18 de março de 2010

Precisa-se de amor... mais e mais...


«Ao amor não se diz "basta"! É preciso sempre mais!»

Madre Maria Imaculada da Santíssima Trindade

Campanha de solidariedade "Um sorriso para o Haiti"


Realizou-se no mês de Fevereiro uma campanha de solidariedade em favor das vítimas do Haiti, em todas as escolas e jardins do nosso Agrupamento, intitulada "Um sorriso para o Haiti". Angariou-se um montante de 1302.73€ já depositado na conta da Cáritas Portuguesa.

António Machado.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Never been born... uma música com uma mensagem impressionante

A seguinte música do Padre Stan, sobre o aborto, é impressionante. Vale a pena debruçar-nos sobre a letra e sobre a mensagem. Ouçam, leiam e reflitam.



A letra em Inglês:

Never been born
(Fr. Stan Fortuna)

She didn't want me. She didn't spare me. If she held me, she never would have let the doctor come and tear me from the life womb. Now a killing room. Abortion by the hands of the doctor and the nurse turns the God-given blessin' into a human curse. She made the wrong choice.
I still gotta voice. Yo world it's enough and stop sinnin', 'cause if you're willin' to stop the killin' and let the mercy into help ya start feelin'. But what ya feelin' for world healin'. But you can't stop me from talkin' and revealin'. I'm in the best of place. If you could see my face. You would
speak a bigger statement to save the race. You would neer let it happen again. Never been born.

Chorus
Our lives have been taken. Our bodies have been torn. You can't stop
us from talkin' 'cause we've never been born.

Mama you was wrong.I know you wasn't strong. You can say ya sorry. You can be forgiven. I'm in heaven. I'm still livin' with perfect love. The kind you couldn't give me. The kind that you receive. It's a gift from up above. Ya let the doctor kill me. Gave up my birthright. Never been born. Never got to see daylight. Yeah, I'm all right. I know ya feelin'nuptight. Ya never got to hug ya baby and say good night. No time caressin'. Let Jesus in ya heart with His mercy. I give ya my blessin'.
Mama I forgive you. Ya never got to hold me in your arms. I love you. Forever, you're my moms. Never been born. (Repeat de Chorus)

What about my father? He gave me no protection. Aborted my conception. The world and nations is in need of new direction. They make it political. Time is gettin' critical. Daddy, tell the world abortion ain't just physical. You call us a fetus? You can't defeat us. Daddy stand up, face the truth because ya need us. Break down the politic. Crack down the heretic. Be a man. Face the pain. Stop the rhetoric. Daddy don't ya weakin'. Father should be keepin' all the babies they be killin'. It is wrong. It's goin' on too long. Get back with mom and daddy be strong. Reverence the seed. Daddy pray and intercede. Daddy stop the killin' deed today. Never been born. (Repeat de Chorus)

There is peace, there is mercy for you, for me that sets you free. The Son's the One with love from above so kind. He will help you to seek. The power of the Spirit will help you to find your way back so that you could forgive yourself, so that you could be at peace. His mercy, peace, mercy for you and me. Seek and you will find.

There is peace, there is mercy for you and me. You can be set free. You can be relieved let the love and the peace increase as you give your baby a name. He's still livin' in Heaven. Healin' from the blame, from the shame, from all the pain. There's a way back for you, a way back for me. It doesn't matter what you've done, turn to the Son and you will see there is peace, there is mercy, seek and you will find. (Repeat de Chorus)

A tradução em português:
Eu nunca nasci
(P. Stan Fortuna)

Ela não me respeitou. Ela não me quis. Se me conservasse dentro dela, nunca teria deixado o médico avançar e arrancar-me de dentro dela.
O seu útero é agora um compartimento de morte. O aborto feito pelas mãos do médico e da enfermeira transformou um acto de amor, uma dádiva divina, numa maldição humana.
Ela fez a pior escolha e não ouviu a minha voz. Basta, parem de pecar, parem de matar e deixem a misericórdia penetrar nos vossos corações. Mas a mim, não me podem impedir de falar. Estou no melhor dos lugares.
Mãe, se pudesses ver o meu rosto, farias uma declaração para preservar a vida e isto nunca aconteceria. Mas eu nunca nasci.

Coro
A nossa vida foi-nos tirada. Os nossos corpos foram despedaçados. Não nos podem pedir para falar porque nós nunca nascemos.

Mãe, estavas errada. Eu sei que não foste suficientemente forte. Mas, podes pedir desculpa e podes ser perdoada. O Pai é misericordioso.
Mãe, estou no céu. Estou a viver o perfeito amor. O amor que não me deste. O amor que podias receber. Eu era uma dádiva do céu e deixaste o médico acabar com a minha vida.
Privaste-me do meu direito de viver. Nunca nasci. Nunca pude ver a luz do dia e tu nunca poderás abraçar o teu bebé e desejar-lhe boa noite.
Mãe, deixa Jesus entrar no teu coração. A sua misericórdia é imensa. Mãe, eu perdoo-te. Nunca me tomarás nos teus braços, nunca me abraçarás mas eu amo-te. Serás sempre a minha mãe. Mas eu nunca nasci… (Coro)

E o meu pai? Ele também não me protegeu. Concebeu-me e deixou que me destruíssem. O mundo precisa de novas directrizes. O nosso problema é um problema político, fruto da maldade e do egoísmo dos homens.
Pai, diz ao mundo que o aborto não é só físico. Chamam-nos feto? Nós somos vida. Vida, desde o primeiro momento. Não podem destruir-nos. Pai, pára. Enfrenta a verdade. Destrói a política e castiga os hereges.
Pai, recua. Sê homem. Enfrenta a sociedade. Pára a retórica. Protege-nos para não sermos mortos. Tudo isto está errado. Somos tão pequeninos e indefesos e ninguém nos respeita. Pai, mãe, sejam fortes. Tu Pai, reza e intercede. Acaba com as mortes. Mas eu nunca nasci… (Coro)


Mãe, há paz, há misericórdia para ti. O Filho é o único que poderá ajudar-te a procurar. O poder do Espírito Santo ajudar-te-á a encontrar o caminho de retorno. Perdoar-te-á a ti e só então poderás encontrar a paz. A Sua misericórdia é imensa. Depois de alcançares a paz, eu terei paz. Procura e encontrarás.
Há paz, há misericórdia para ti e para mim.
Poderás então ser livre. Deixa o amor e a paz crescer dentro de ti enquanto escolhes um nome para o teu bebé. Ele está a viver no céu.
Tens de curar-te da culpa, da vergonha, da dor. Há ainda um caminho para ti, um caminho para mim.
Não interessa o que fizeste. Vira-te para o Filho e verás que há paz e misericórdia. Procura e encontrarás. (Coro)

A música do Padre Stan


O Padre Stan Fortuna é de nacionalidade americana, co-fundador da Congregação dos Frades Franciscanos do Renovamento, ordenado em 1990, exerce o seu apostolado no sul do Bronx, bairro de Nova Iorque, junto das comunidades de jovens, pobres, drogados, desalojados e carenciados. Viaja por todo o mundo pregando o Evangelho através de vigorosas palestras e da música cristã que compõe e interpreta nos mais variados ritmos como o jazz, folk, reggaee, rap e hip hop.
Conheci o Padre Stan em Fátima, em 1998, e ainda hoje fico arrepiado, quando me lembro de o ouvir cantar, com a sua guitarra, na Capelinha das Aparições.


António Machado

O amor: sentido da vida


«Só o amor dá sentido à vida! Quem ama verdadeiramente, busca sempre a felicidade do outro, doando-se e servindo-o».


Madre Maria Imaculada da Santíssima Trindade

terça-feira, 16 de março de 2010

O amor de Deus

São João da Cruz fez uma experiência tão forte do amor de Deus que a sua alma de poeta não se podia calar ao sentir-se tão amado.
No seu poema "Cântico Espiritual" ele canta o amor entre Deus (o Amado) e a alma.

A prova de que Deus existe está no amor...

segunda-feira, 15 de março de 2010

Uma bela música sobre a amizade

São José


«Sabemos que não era uma pessoa rica; era um trabalhador como milhões de homens no mundo. Exercia o ofício fatigante e humilde que Deus escolheu também para Si quando tomou a nossa carne e viveu trinta anos como uma pessoa mais entre nós. A Sagrada Escritura diz que José era artesão.

Das narrações evangélicas depreende-se a grande personalidade humana de S. José: em nenhum momento nos aparece como um homem diminuído ou assustado perante a vida; pelo contrário, sabe enfrentar-se com os problemas, superar as situações difíceis, assumir com responsabilidade e iniciativa os trabalhos que lhe são encomendados.

Não estou de acordo com a forma clássica de representar S. José como um homem velho, apesar da boa intenção de se destacar a perpétua virgindade de Maria. Eu imagino-o jovem, forte, talvez com alguns anos mais do que a Virgem, mas na pujança da vida e das forças humanas.

Para viver a virtude da castidade não é preciso ser-se velho ou carecer de vigor. A castidade nasce do amor; a força e a alegria da juventude não constituem obstáculo para um amor limpo. Jovem era o coração e o corpo de S. José quando contraiu matrimónio com Maria, quando conheceu o mistério da sua Maternidade Divina, quando vivei junto d'Ela respeitando a integridade que Deus lhe queria oferecer ao mundo como mais um sinal da sua vinda às criaturas. Quem não for capaz de compreender um amor assim conhece muito mal o verdadeiro amor e desconhece por completo o sentido cristão da castidade.

José era artesão da Galileia, um homem como tantos outros. E que pode esperar da vida um habitante de uma aldeia perdida, como era Nazaré? Apenas trabalho, todos os dias, sempre com o mesmo esforço. E, no fim da jornada, uma casa pobre e pequena, para recuperar as forças e recomeçar o trabalho no dia seguinte.

Mas o nome de José significa em hebreu Deus acrescentará. Deus dá à vida santa dos que cumprem a sua vontade dimensões insuspeitadas, o que a torna importante, o que dá valor a todas as coisas, o que a torna divina. À vida humilde e santa de S. José, Deus acrescentou - se me é permitido falar assim - a vida da Virgem Maria e a de Jesus Nosso Senhor. Deus nunca se deixa vencer em generosidade. José podia fazer suas as palavras que pronunciou Santa Maria, sua Esposa: Quia fecit mihi magna qui potens est, fez em mim grandes coisas Aquele que é todo poderoso quia respexit humilitatem, porque pôs o seu olhar na minha pequenez.

José era efectivamente um homem corrente, em quem Deus confiou para realizar coisas grandes. Soube viver exactamente como o Senhor queria todos e cada um dos acontecimentos que compuseram a sua vida. Por isso, a Sagrada Escritura louva José, afirmando que era justo. E, na língua hebreia, justo quer dizer piedoso, servidor irrepreensível de Deus, cumpridor da vontade divina; outras vezes significa bom e caritativo para com o próximo. Numa palavra, o justo é o que ama a Deus e demonstra esse amor, cumprindo os seus mandamentos e orientando toda a sua vida para o serviço dos seus irmãos, os homens».

São Josemaria Escrivá, In. Cristo que passa, 40

Ser Pai

Nos olhos tem duas estrelas
a brilhar ao fim do dia.
Na voz traz a melodia das histórias para contar,
abraços e muitos beijos
que, de amor, sabem falar.
É o pai que não descansa
como foi S. José;
um bom pai a tempo inteiro,
homem de paz, verdadeiro,
justo, humilde, protector,
esposo fiel de Maria,
rico em sabedoria,
honesto, trabalhador,
o educador prudente,
sempre amigo e confidente
de Jesus, Nosso Senhor.

Para os dois, vai uma flor
colhida com muito amor!

Maria da Conceição Silva

A Família: a experiência, o amor, a vida


Como? Como pode viver alguém que esteja triste e abandonado? Não seria melhor, viver com a alegria de ajudar e ser ajudado, amar e ser amado? Como? Como?
Sentir a alegria da união, da partilha, cheirar o ar de ternura e carinho que se estende com todos reunidos!
Não é melhor sentir o aconchego e não a solidão? A união em vez do rancor. Vamos dar a mão, vamos sentir-nos felizes, nunca mais nos vamos esquecer de ninguém.

Nuno Delgado, 6ºD

Dia do Pai

No dia 19 de Março comemora-se o Dia do Pai. Porquê, neste dia, esta comemoração?
O mês de Março, tradicionalmente, é dedicado a São José, esposo de Maria e pai, adoptivo, de Jesus. No dia 19 comemora-se a festa deste grande santo e, como ele é um modelo de pai, no seu dia comemora-se, também, o Dia do Pai.

domingo, 14 de março de 2010

Ser pessoa


Ser pessoa não é só ser humano. É ter características especiais que nos tornam distintos dos outros seres vivos como: o pensamento, a inteligência, o progresso,...
Ser pessoa também é ter direitos e deveres. Quando não cumprimos os nossos deveres interferimos nos direitos dos outros.

Inês Marques, 6ºG

quarta-feira, 10 de março de 2010

Um acróstico sobre os Direitos Humanos


Dez de Dezembro de 1948:
Imperdoável quem não souber esta data,
Reuniram-se vários países
E criaram os Direitos Humanos.
Internacionalmente conhecidos…
Todos? Não! Mas a
ONU tenta que os direitos sejam conhecidos em todo o mundo
Sem excepção.

Há tantos direitos como deveres,
Uns cumprem outros não,
Mas mesmo assim, na 2ª Guerra Mundial,
Algumas pessoas conseguiram salvar-se!
Nas aulas de Moral aprendi tudo isto
Os direitos e deveres
São para cumprir!

Carolina Sanahuja, 6ºD

terça-feira, 9 de março de 2010

Eu sou, eu fui, eu serei...


É esquisito, não é? Pensar que já fui bebé e usei fralda…e as asneiras que fiz?!

Agora já tenho dez anos e já cresci, já ando, já falo…agora faço coisas que antes o tamanho não me permitia.
A vida gira tanto, não é?

O mais esquisito de tudo isto é imaginar como serei daqui a mais uns anos. Terei a minha própria casa? A minha família será maior? Muitas coisas mudarão…

É fácil dizer “ Quando for grande quero ser médica”. No entanto, os gostos vão mudando e, no futuro, posso até vir a ter outra profissão.

Aproveitem a vida! E lembrem-se sempre que se nós desejarmos muito uma coisa temos de lutar por ela.

Catarina Romariz, 5ºG

Falando com Deus


Um homem sussurrou: «Deus, fala comigo.»
E um rouxinol começou a cantar,
Mas o homem não ouviu.

Então o homem repetiu:
«Deus, fala comigo!»
E um trovão ecoou dos céus,
Mas o homem foi incapaz de ouvir.

O homem olhou em volta e disse:
«Deus, deixa-me ver-te!»
E uma estrela brilhou no céu,
Mas o homem não notou.

O homem começou a gritar:
«Deus, mostra-me um milagre!»
E uma criança nasceu,
Mas o homem não sentiu o pulsar da vida.

Então, o homem começou a chorar e desesperar-se: «Deus, toca-me e deixa-me sentir que estás aqui comigo…»
E uma borboleta pousou suavemente no seu ombro.
O homem sacudiu a borboleta com a mão e, desiludido, continuou o seu caminho triste, sozinho e com medo.

Até quando teremos de sofrer para compreendermos que Deus está sempre onde está a vida?
Até quando manteremos os nossos olhos e os nossos corações fechados para o milagre da vida que se apresenta diante de nós a todo o momento?

In, Abrindo Caminhos: parábolas e reflexões (Edições Paulinas)

A família


Na família partilhamos com os outros elementos da família os nossos sucessos e procuramos conforto nos tempos difíceis que nos podem aparecer diariamente.

Cláudia Campos, nº 10 - 6ºD

segunda-feira, 8 de março de 2010

Se queres ver Deus... mais um belo texto do meu amigo P. Salgueirinho...


Encontrei este belo e expressivo poema, que trouxe para a nossa reflexão.

”Se queres ver Deus, não olhes de frente para Ele.
Contempla-O nas coisas em que Ele está.
Que podes ver sem queimar os olhos.
Como olhas a luz do sol que vibra no ar.
Que doura as ternas folhas verdes das árvores velhas.
Que frisa as asas das aves.
E que recai no rio e brilha como remos de prata…
Porque Deus está sempre contigo
e ao alcance dos teus olhos” (Domenchina)


Todos nós notamos no mundo que nos rodeia uma ânsia de ver Deus – de chegar à Sua existência, tocando-O, ouvindo-O, vendo-O.
Mas não é possível olhar Deus de frente, como não podemos olhar directamente o sol. Vemos sim os efeitos da luz, sentimos o agrado do seu calor.
Se queremos ver Deus, voltemos os olhos para o mundo por Ele criado. Para o mundo humano, com toda a riqueza misteriosa do seu psiquismo e do seu organismo corporal. Para as criações maravilhosas da sua inteligência e da sua vontade.
Voltemos os olhos para o mundo animal, para esses seres surpreendentes da terra e da água cuja vida é um mistério que não compreendemos.
Voltemos os olhos para o mundo vegetal: para a beleza e valor das plantas e das árvores, que todos os anos morrem e ressuscitam.
Olhemos os mistérios da natureza: para o ar e para a água de que depende a vida. Para a corrida apaixonada dos rios e dos mares.
“Deus está sempre contigo, ao alcance dos teus olhos!” – diz aquele poeta.
Contemplemos Deus presente e vivo, silencioso por detrás de cada mistério do Universo.

Mário Salgueirinho, In Seremos julgados pelo amor

domingo, 7 de março de 2010

Procura-se... um pouco de humor ao jeito de Jesus



“Procura-se: Jesus Cristo, também chamado Messias, o Filho de Deus, príncipe da paz, etc. É um “líder” célebre de um movimento clandestino de libertação. É procurado pelas razões seguintes: faz milagres, distribui pão e vinho sem as devidas licenças; tem aversão aos administradores das Igrejas, acompanha com os criminosos, as prostitutas e os vadios; declara que tem poder para transformar as pessoas em filhos de Deus.

Retrato: tipicamente “hippy” de cabelo comprido, barba, túnica e sandálias. Frequenta os bairros de lata, tem poucos amigos ricos e vai muitas vezes ao deserto.

Comportamento: este homem é extremamente perigoso. A sua mensagem é insidiosamente revolucionária é particularmente perigosa para os jovens, aos quais não se ensinou ainda a ignorá-la. Ele muda os homens e chama-os a libertarem-se.


Atenção! Ele ainda anda à solta!”

Jesus Freaks, (Os loucos de Jesus)

Amor


«Onde não há amor, põe amor e encontrarás amor» (São João da Cruz)
«O amor gera amor» (Santa Teresa de Jesus)
«Amar é dar tudo e dar-se a si mesmo» (Santa Teresinha)

Campanha da APARF

Como é tradição da Escola, na última semana do mês de Janeiro, realizou-se a campanha de solidariedade em favor dos doentes com lepra, em parceria com a APARF. Com a generosidade de todos conseguimos juntar um total de 938,91€.

Festa de Natal na Escola


No dia 18 de Dezembro de 2009 realizou-se a Festa de Natal na Escola. O grupo de EMRC, como é hábito, participou activamente na mesma.
Os meus alunos do 7ºA encenaram um pequeno auto de Natal e alguns alunos do 6º D declamaram, em forma de jogral, um belo poema. Todos se empenharam, prepararam e actuaram muito bem. Estão todos de parabéns.
A todos muito obrigado!
António Machado.

Campanha "Levanta-te contra a pobreza"


Na semana de 9 a 13 de Novembro de 2009, o grupo de EMRC, seguindo o exemplo de São Martinho, realizou uma campanha de solidariedade intitulada "Levanta-te contra a pobreza", com a recolha de alimentos não perecíveis, em parceria com o Banco Alimentar contra a fome.

A amizade na Bíblia

«Um amigo fiel é uma poderosa protecção, quem o encontrou, descobriu um tesouro. Nada é comparável a um amigo fiel». (Livro do Eclesiástico 6, 14-15)

quarta-feira, 3 de março de 2010

A família


A família tão bela e unida,
Tão real e não esquecida.
Não há confusão, não há desunião,
Há amor e justiça
Sem infelicidade e tristeza.
Esta é a família,
Que nós tanto queremos,
Mas não temos.
Quem não tem família e órfão,
Quem é viúvo é porque quer,
Porque é que não somos todos felizes?
Mas porque será?
Isso já não é uma família verdadeira,
Mas sim uma desunião.
Uma família real respeita e ajuda
Dá e recebe.
Feliz, feliz
É uma família.

Maria Inês Cunha, nº 18 – 6ºG

O meu natal mágico


Este Natal, estou pronto para ir com o Pai Natal pelo horizonte.

Este Natal, vou saltitar de estrela em estrela e guardar a mais pequenina no bolso para embrulhar e dar à minha mãe.

Em pleno céu, vou guardar um pouco da minha felicidade dentro de um frasquinho pequeno, que irá brilhar para todo o sempre. Esse frasco vou dá-lo ao meu pai.

Neste Natal, vou enfeitar uma coroa com diamantes para dar à minha irmã.

Na minha viagem, vou passar pela lua, e tirar uma fatia de queijo. Sim! Porque muitas pessoas dizem que a lua é feita de queijo fofinho e cremoso. Hum… aproveito e tiro uma fatia de luar.

Quando passar pelo sol, com alguma sorte, vou guardar o caramelo dos vulcões doces que explodem de alegria no Natal. Vou pôr estes miminhos na mesa de Natal e partilhá-los com a minha família. Vou usar o caramelo para adoçar as vidas dos meus amigos, e espalhar doçura e paz pelos países em guerra.

Quando a viagem acabar, vou virar-me para o Pai Natal e sussurrar-lhe baixinho com muita sinceridade:

Obrigado! Este foi o melhor Natal de sempre!


Nuno Delgado, nº 27 - 6º D

O Advento e o Natal


O Natal já passou há algum tempo. Mas afinal, o que significa o Natal?
Muita gente pensa que o Natal apenas se resume a dar prendas, mas não é verdade! Natal é quando celebramos o nascimento do Messias de Deus (Jesus), juntamente com toda a nossa família, tal qual como fazemos quando alguém muito próximo de nós faz anos, o que significa que Jesus faz parte da família de todos nós.
Antes desta data existe um tempo de preparação (os 4 Domingos antes da celebração) que se chama Advento. As figuras do Advento são: Maria (mãe de Jesus), José (pai adoptivo de Jesus) e João Baptista (profeta da chegada do Messias).
Assim sendo, o Natal é para ser celebrado com alegria porque nasceu Jesus e uma das formas de o celebrar é através da partilha, partilha do nosso amor e do nosso tempo com quem mais precisa dele.

Inês Teixeira Lopes, nº20 - 6ºD

Vivência dos valores numa família: diálogo, ajuda, partilha e colaboração

Sem dúvida que a família não poderá sobreviver sem a vivência dos valores. A vida é feita de valores, grandes valores, grandes não em número de letras mas sim da importância natural que todos eles têm e que nos transmitem.
O diálogo tem uma importância marcante no relacionamento familiar. Quando não há diálogo as dúvidas e as incompreensões, vão, pouco a pouco, destruindo a unidade da família.
A família também está interligada com a ajuda. Ajuda é um auxílio, um apoio, que só a família pode dar com o maior sentido de amor. A família é aquele ombro amigo chamado ajuda, que está sempre lá.
A partilha é um valor incalculável, ela “enriquece” quem recebe, mas também quem dá, quem partilha, é de uma alegria contagiante. É bom poder saber que numa família existe partilha, que podemos ter o prazer de partilhar, todos juntos, toda a família.
A colaboração é das coisas mais essenciais. Colaborar em família, com a família é um acto inexplicável.
Os valores na família, são de muita importância para nós, pois, de uma forma ou de outra, nascemos numa família.

Ana Micaela Botelho Saraiva, nº4 - 6ºD

segunda-feira, 1 de março de 2010

Serei teu amigo... uma homenagem a todos os amigos



O Walmir Alencar é um músico católico brasileiro, que eu conheci há vários anos. A sua vida é espalhar a mensagem cristã através da música. Esta música "Serei teu amigo" é fabulosa!!! Ouçam e digam se tenho ou não razão... :)

António Machado

A amizade


A amizade
é uma ave
que tem voos infinitos.
Não tem cadeias,
é livre,
como livres são os seus gritos.

A amizade
é um rio
que cresce devagarinho.
Pouco a pouco,
dia a dia,
ganha força e de repente
todo ele é ousadia.
Tranquilidade também,
faz feliz quem o possui,
quem nele se banha e detém.

A amizade
é um livro
com páginas para escrever.
Sou eu quem escrevo o que digo,
que tem algo para dizer,
um livro bem estimado,
com "histórias" para se ter.

A amizade
é um sonho
pintado de cores diversas
com cuidado,
sem pressas,
na tela da própria vida.
Um espaço onde a vida
é refeita
e tudo se compartilha.

A amizade
é uma luz
acesa na madrugada.
Dissipa os medos na noite.
É sinal de alvorada.

A amizade
é um abraço
que se dá de coração.
É um nó entrelaçado
de uma mão com outra mão.

Maria da Conceição Silva, In Percursos no Tempo