sexta-feira, 30 de abril de 2010

O amigo


Onde existe uma pessoa
Existe um amigo.
Para nos apoiar
Está sempre contigo!

Se gritares por ele
Ele vem logo a correr,
É teu amigo
Não te quer ver sofrer.

É capaz de te fazer rir
Só para não te ver a chorar,
É teu amigo, sim,
Irá -te sempre apoiar.

Se é teu amigo
Está sempre ao teu lado
Para o bem e para o mal
E nunca está em saldo.

Catarina Romariz, 5º G

A liberdade


Quem tem Liberdade
Sente-se bem
Tem que agir correctamente
Pois a liberdade, vai e vem!

Liberdade, liberdade!
Não te vás embora,
Fica comigo
Não chegou ainda a tua hora!

Catarina Romariz, 5º G

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A paz


Paz, não é solidão
é estar sem guerras
e sem armas na mão.

Paz, é estar em harmonia,
felicidade, amor,
e sempre em alegria.

Paz, é estar em liberdade
ter compaixão
e respeito pl'a humanidade.


João Silva e Pedro Pereira, 7º E

A paz, uma responsalidade de todos...


A paz é uma responsabilidade de todos porque se todos não contribuirem, a paz não existe.
Infelizmente a paz não existe em todo o mundo, pois há muitos países em guerra e não a conseguem transmitir.
Mas também não é só por causa da guerra, a crise que se instalou ajudou para que as pessoas ficassem mais nervosas e mais impacientes, por exemplo, quando acontece alguma coisa na rua por mais insignificante que seja as pessoas não têm calma e assim não se dão bem umas com as outras.
Por isso cuidado com o que fazem e …

Gustavo Morais, 7º D

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A Paz, uma responsabilidade de todos...


A Paz é a calma e a tranquilidade que desejamos no mundo.
A paz é o que muita gente não tem e que eu acho que gostaria de ter.
Sem a paz não há liberdade.
Porque é que há guerra? Ah, já sei, há guerra devido à maldade do Homem e que origina a destruição no mundo, maldade. Nós, seres humanos devemos colaborar para que isso não aconteça, para construirmos um futuro melhor.
Para alcançar a paz não é preciso que haja guerra.
E tu? O que achas que é a paz?

Amélia Quicanga, 7º F


Para haver a paz é preciso que não haja a guerra. Para não haver a guerra é preciso que haja a paz. Muitas vezes há guerra para alcançar a independência, mas há outros meios para resolver as coisas. Muitas das vezes há guerra e nós nem sabemos as razoes ao certo. Para haver a paz é preciso um bocadinho da ajuda de todos. Juntos conseguimos que não haja a guerra. Guerra há em todo o mundo, será que podemos acabar com isso? Quando ouvimos a palavra guerra pensamos logo em morte, destruição, fúria, desprezo, maldade, conflitos….
Quando ouvimos a palavra paz pensamos em calma, bondade, tranquilidade, sossego, descanso, harmonia…. Quando há paz não há guerra. Mas de um momento para o outro pode mudar tudo, por isso temos que lutar pela nossa liberdade. Quando digo “nossa” é de todos, porque juntos conseguimos tudo. Agora só deixo uma questão: Porquê a guerra e não a paz?

Adriana Mota, 7º F


Segundo o dicionário, paz é o estado de um país que não está em guerra; tranquilidade; repouso; silêncio; sossego; boa harmonia; conciliação; paciência.
Para que a paz seja uma realidade e não apenas uma definição do dicionário, todos temos que tomar consciência que essa atitude tem de partir de nós. Se formos mais tranquilos e ponderados, isto é se pensarmos bem antes de agirmos de certeza que evitaremos muitas confusões e muitas guerras.
Assim, se cada um se preocupar em manter relações harmoniosas e de amizade, se for paciente e procurar a conciliação com os outros, a paz estará presente em todos nós e em todo o mundo.

Catarina Gonçalves, 7ºF


A paz é um sentimento que todos temos, mas há pessoas que nós pensamos que não o têm, mas têm, só que não o demonstram. Por essa razão a paz é uma responsabilidade de todos.

Ana Rita Moreira, 7ºF

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Amigos


Eu tenho vinte e cinco amigos
Cabem todos na palma da minha mão
São todos meus amigos
Amigos do coração!

Quando estou mal-humorada
Vêm logo a correr
Para me perguntarem
O que quero fazer!

Às caçadinhas ou as escondidas
Estamos sempre a brincar
É tanta a alegria que,
Ninguém nos consegue parar.

Gosto muito dos amigos
Nunca os quero trocar
São meus amigos para sempre
E sempre os irei relembrar!

Dos amigos antigos
Guardo sempre uma recordação
De todos os bons e maus momentos
Que me ficaram no coração!

Catarina Romariz, 5ºG

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Paz

O mundo vive de tal modo em guerra que a ONU chegou a criar o «Dia internacional da Paz», que é celebrado no primeiro dia do ano, como a lembrar que os outros não podem ser de guerra. Aliás, a paz é um dos poucos valores que é celebrado com dia especial, assim como a amizade e a acção de graças, tal a sua importância. Uma das orações mais conhecidas e rezadas no mundo inteiro é a Oração da Paz, de S. Francisco de Assis, que começa assim: «Senhor, fazei de mim um instrumento da Vossa paz!»
A verdade é que a paz não é só a ausência de guerra, mas a ausência de guerra já é um bom começo para o reinado da paz.
A paz começa dentro de si, de cada pessoa que alimenta sentimentos não hostis em relação aos outros, não ultrapassando os próprios limites e respeitando as outras liberdades. Cada cidade deveria ter uma estátua aos ideais da Paz.

In, Sabedoria de A a Z (Edições Paulus)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Eu acredito...

Louvores ao Deus Altíssimo




Tu és santo, Senhor Deus único,
o que fazes maravilhas.
Tu és forte, tu és grande, tu és altíssimo.
Tu és rei omnipotente,
Tu, Pai Santo, rei do céu e da terra.

Tu és trino e uno,
Senhor Deus dos deuses.
Tu és o bem, todo o bem, o sumo bem,
Senhor Deus, vivo e verdadeiro!

Tu és amor, caridade! Tu és sabedoria!
Tu és humildade! Tu és paciência!
Tu és beleza! Tu és mansidão!
Tu és segurança! Tu és descanso!

Tu és gozo!
Tu és a nossa esperança e alegria!
Tu és justiça! Tu és temperança!
Tu és toda a nossa riqueza e saciedade!

Tu és beleza! Tu és mansidão!
Tu és o protector!
Tu és o nosso guarda e defensor!
Tu és fortaleza! Tu és consolação!

Tu és a nossa esperança!
Tu és a nossa fé!
Tu és a nossa caridade!
Tu és toda a nossa doçura!

Tu és a nossa vida eterna:
o Senhor grande e admirável,
o Deus omnipotente,
o misericordioso Salvador!

São Francisco de Assis

Cântico do Irmão Sol ou Cântico das Criaturas


Altíssimo, omnipotente, bom Senhor,
a ti o louvor, a glória,
a honra e toda a bênção.
A ti só, Altíssimo, se hão-de prestar
e nenhum homem é digno de te nomear.

Louvado sejas, ó meu Senhor,
com todas as tuas criaturas,
especialmente o meu senhor irmão Sol,
o qual faz o dia e por ele nos alumias.
E ele é belo e radiante,
com grande esplendor:
de ti, Altíssimo, nos dá ele a imagem.

Louvado sejas, ó meu Senhor,
pela irmã Lua e as Estrelas:
no céu as acendeste, claras, e preciosas e belas.

Louvado sejas, ó meu Senhor,
pelo irmão Vento
e pelo Ar, e Nuvens, e Sereno,
e todo o tempo,
por quem dás às tuas criaturas o sustento.

Louvado sejas, ó meu Senhor, pela irmã Água,
que é tão útil e humilde, e preciosa e casta.

Louvado sejas, ó meu Senhor,
pelo irmão Fogo,
pelo qual alumias a noite:
e ele é belo, e jucundo, e robusto e forte.

Louvado sejas, ó meu Senhor,
pela nossa irmã a mãe Terra,
que nos sustenta e governa,
e produz variados frutos,
com flores coloridas, e verduras.

Louvado sejas, ó meu Senhor,
por aqueles que perdoam por teu amor
e suportam enfermidades e tribulações.
Bem-aventurados aqueles
que as suportam em paz,
pois por ti, Altíssimo, serão coroados.

Louvado sejas, ó meu Senhor,
por nossa irmã a Morte corporal,
à qual nenhum homem vivente pode escapar.
Ai daqueles que morrem em pecado mortal!
Bem-aventurados aqueles
que cumpriram a tua santíssima vontade,
porque a segunda morte não lhes fará mal.

Louvai e bendizei a meu Senhor,
e dai-lhe graças
e servi-o com grande humildade.

São Francisco de Assis

Oração da Paz


Senhor, fazei de mim
um instrumento da vossa Paz!

Onde houver ódio, que eu leve o Amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o Perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a União;
Onde houver dúvida, que eu leve a Fé.

Onde houver erro, que eu leve a Verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a Esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a Alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a Luz.

Oh Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido;
amar que ser amado.

Pois é dando que se recebe;
É perdoando que se é perdoado;
E é morrendo
que se vive para a Vida eterna.

São Francisco de Assis

São Francisco, um gigante da santidade


Bento XVI evocou na audiência desta Quarta-feira, dia 27 de Janeiro de 2010, a vida de São Francisco de Assis, considerando-o “um autêntico ‘gigante da santidade’, que continua a fascinar inúmeras pessoas de todas as idades e credos religiosos”.
Na sua alocução, o Papa recordou o percurso vocacional do fundador da Ordem dos Frades Menores: “Depois de viver uma juventude leviana, Francisco passou por um lento processo de conversão espiritual que culminou na sua decisão de viver na pobreza e de dedicar-se à pregação, sempre em comunhão com a autoridade eclesiástica”.
O modo como São Francisco anunciou a mensagem cristã foi igualmente assinalado por Bento XVI: “O seu ardor missionário levou-o até as terras sob o domínio do Islão, onde conseguiu, armado somente da sua fé e mansidão, estabelecer um diálogo frutuoso com os muçulmanos, o qual ainda hoje é modelo para nós”.
O Papa sublinhou que a vida do santo italiano se alicerçou na oração e na meditação: “Francisco não procurou outra coisa senão ser como Jesus: contemplando-O no Evangelho, amando-O intensamente na Eucaristia e imitando Suas virtudes, até o ponto de receber o dom sobrenatural dos estigmas, demonstrando assim, visivelmente, sua conformação total a Cristo humilde, pobre e sofredor”. (In, www.capuchinhos.org)

Apaixonado pela natureza


São Francisco de Assis era um apaixonado pela natureza. Ele via em toda a natureza a presença de Deus, origem de tudo, e por isso, tinha um enorme respeito pelas plantas e pelos animais. Ficava deslumbrado com a beleza das flores, com a alegria que o sol transmite, com a frescura da água... Tudo para ele era motivo para louvar e agradecer a Deus e em tudo ele encontrava a presença de Deus.
Era de tal modo amigo dos animais, que não admitia que se matasse um insecto. Falava com os pássaros que pareciam entendê-lo, dialogando com o seu chilrear. Conta-se que até um lobo lhe obedeceu.
Por isso, a todos os animais e a toda a natureza, a todas as pessoas, sem distinção de raça, religião ou poder económico ele tratava por irmãos.
São Francisco de Assis foi o primeiro ecologista. É o padroeiro da ecologia, dos animais, dos escuteiros e é considerado o Irmão Universal.

António Machado

São Francisco de Assis


Francisco nasceu, em Assis, Itália, por volta do ano de 1181 0u 1182. Era filho de Pedro Bernardone, mercador de tecidos, e de Donna Pica. Recebeu, no baptismo, ocorrido na catedral de S. Rufino, o nome de João, que seu pai, ao regressar da Provença, mudou para Francisco (Francesco ou Francês), em homenagem à França, aonde ia abastecer-se de panos.
Foi aclamado Rei da Juventude e, juntamente com os amigos, passava a vida em festas, banquetes, serenatas, guitarradas e canções, à porta das belas raparigas de Assis. O pai encantava-se com a fama do filho, que lhe dava grande esperança de continuador dos seus negócios.
Em 1202 Francisco participa na guerra entre Assis e a vizinha Perugia. Assis é derrotada e Francisco ficou preso, em Perugia, durante um ano. Na prisão animava os companheiros com sua alegria e canções de liberdade.
Ansioso de glória, em 1204, Francisco alistou-se nas hostes de Gualter de Brienne e partiu, numa expedição de Assis, para a Apúlia, para libertar territórios do Papa Inocêncio III. Quando cavalgava para o campo de batalha, um sonho, tido em Espoleto, durante a noite, fê-lo regressar a Assis, onde começou a levar uma vida retirada, que provocou uma viragem no seu ideal.
No ano seguinte, Francisco ouviu do crucifixo da Igreja de S. Damião esta fala: “Francisco vai reparar a minha igreja que está a cair em ruínas!”. Pedro Bernardone desagrada-se desta mudança do filho e move-lhe violenta oposição, enquanto a mãe se mostra mais compreensiva e pacificadora. O pai prende Francisco num cubículo gradeado, mas a mãe, na ausência paterna, abre-lhe as grades.
Em 1206, Francisco despiu a roupa no tribunal do Bispo de Assis, e entregou-a ao pai, exclamando: “Até hoje chamei pai a Pedro Bernardone; doravante, poderei dizer deveras: Pai Nosso que estais nos céus!” O bispo envolve Francisco nu na sua capa e este sai de Assis rumo à sua vida nova, começando a reparar a igrejinha de S. Damião.
Durante dois anos Francisco reconstrói as igrejinhas de S. Damião, S. Pedro e Santa Maria dos Anjos da Porciúncula.
Entretanto, a “loucura” de Francisco que deixou as riquezas do pai, a vida da sociedade, para abraçar uma vida simples, pobre, de ajuda aos excluídos, foi “contagiando” outros jovens que se lhe foram juntando, para espanto de todos. Em 1209 dirige-se a Roma, com onze companheiros, e obtém do Papa Inocêncio III a aprovação oral da sua Regra e da sua Forma de Vida de Frades Menores.
Em 1209 ou 1210, Francisco funda a Ordem dos Irmãos e Irmãs da Penitência, depois chamada Ordem Terceira de São Francisco e, hoje, denominada Ordem Franciscana Secular (OFS ).
Clara Favarone, menina de Assis, onde nasceu, a 16 de Julho de 1193 ou 1194, é recebida por Francisco, na noite do Domingo de Ramos, no ano de 1212, em Santa Maria dos Anjos da Porciúncula, dando, assim, início à Ordem das Clarissas ou das Senhoras Pobres de Assis.
Por volta do ano de 1213, Francisco aceita o Monte Alverne, oferecido pelo Conde Orlando de Chiusi para que nele construa um ermitério e ali se possa entregar à oração. Monte Alverne é um dos lugares altos da vida e espiritualidade de Francisco. Ali, recebeu a impressão das chagas do Crucificado.
Em 1219 Francisco vai ao Próximo Oriente, onde os cristãos europeus movem guerra aos Muçulmanos, para libertarem os Lugares Santos. Dando início ao diálogo inter-religioso e ao espírito ecuménico, é recebido benevolamente pelo Sultão do Egipto, prediz a derrota dos cristãos e visita a terra de Jesus.
O Papa Honório III aprova, em 1223, a Regra definitiva da Ordem dos Frades Menores (OFM). Francisco celebra, na noite de 24 para 25 de Dezembro, a festa de Natal, em Greccio, aldeia do Vale de Rieti, na propriedade do seu amigo, João de Velita, que, ali, armou o primeiro presépio. Francisco oficiou de diácono na missa.
Francisco teve a visão do Serafim alado, em Setembro de 1224, no Monte Alverne, recebendo, no seu corpo, as chagas de Cristo Crucificado.
Montado num jumento, pregou pela Úmbria e pelas Marcas de Ancona.
Em 1225,visita Clara, em S. Damião. Os tratamentos que lhe fazem não surtem efeito. Fica internado em S. Damião. Ali, alquebrado, esmagado de dores e quase cego, compõe e canta, em Abril ou Maio, o Cântico do Irmão Sol ou das Criaturas. Em Julho, dirige-se a Rieti para novo tratamento e é acolhido pelo Cardeal Hugolino, seu grande amigo. No mês de Agosto o médico cauteriza-lhe as fontes, aplicando-lhe um ferro em brasa, sem resultados. Volta a Rieti, em Setembro, e, em La Foresta, renova a vinha do padre local, agastado com a devastação operada
Em1226, Francisco vive em Rieti, em Fonte Colombo e em Sena. Em Maio ou Junho regressa à Porciúncula. Em Agosto ou Setembro vai ao palácio do bispo D. Guido para se tratar. A seu pedido, é levado para a Porciúncula, e, no caminho, deu a bênção à sua cidade de Assis. Na Porciúncula dita o Testamento. No dia 3 de Outubro, ao sol-posto, morre, rodeado dos Irmãos, banhados em lágrimas. No dia 4 é sepultado na igreja de São Jorge. Dois anos depois, em 1228, no dia 16 de Julho, Francisco é canonizado pelo Cardeal Hugolino, Protector da Ordem e seu grande amigo, agora, papa, com o nome de Gregório IX.
No dia 25 de Maio de 1230, os restos mortais do Pai da Família Franciscana são trasladados para a nova Basílica de São Francisco de Assis.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O valor dos avós


Os avós, tantas vezes esquecidos e menosprezados, têm recuperado a sua função importantíssima na vida familiar, sobretudo na educação dos netos.

Quantos gestos e sacrifícios extraordinários testemunhados por muitos avós!

Há dias, um canal de televisão mostrava-nos este caso maravilhoso e exemplar.

Um casal de avós aposentados, muito válidos ainda, teve uma ideia singular.

Têm vinte netos. Preparam a casa para acolher os netos, para que os seus filhos possam cumprir os seus deveres profissionais tranquilamente.

Esses avós falaram ao jornalista e disseram: Para além de amparar os nossos netos, queremos transmitir-lhes os valores que recebemos e cultivamos: a honestidade, a solidariedade, o respeito, etc.

Achei encantador e belo o esforço daquele casal idoso que se sacrifica até ao fim, como um círio que se desgasta generosamente para dar luz e calor.

Há tempos, nos jornais franceses apareceu este anúncio insólito.

-Quem quer um avó?

Apareceram várias respostas e passados alguns dias lá vimos um professor aposentado enquadrado numa família, que passou a ter outro ambiente: alegrado pelas interessantes histórias que ele contava, pelas respostas que dava a todas as perguntas do casal e dos filhos, a quem considera "netos".

Os avós podem ter já bastante idade, podem ter o rosto enrugado e as mãos encarquilhadas, mas o amor aos netos - às vezes quase louco - supera todas as lacunas e faz deles ternos modeladores de homens de amanhã.


Mário Salgueirinho, In Seremos julgados pelo amor.

Cantare, cantaras

A moda pegou, e os aristas espanhóis, com alguns cantores brasileiros, fizeram algo parecido.
Era bom que estas iniciativas continuassem, para mostrar que a solidariedade é, realmente, um valor a privilegiar na sociedade em que vivemos, tão cheia de contrastes.

Abraço a Moçambique

Depois da experiência do "We are the world", vários artistas de outros países concretizarem projectos de solidariedade semelhantes. Um grupo de cantores portugueses realizou o projecto "Abraço a Moçambique". A qualidade da música pode ser discutida, mas a iniciativa não deve ser esquecida, e a letra é muito bonita.

We are de world

Nos anos 80, perante problemas sociais gravíssimos em África, que abalaram o mundo, como imagens de crianças esqueléticas, na Etiópia, a morrer de fome, nos EUA, um grupo de cantores juntou-se e gravou uma música - We are de World - que se tornou um ícone da década de 80, gerando uma onda de solidariedade no mundo.
Esta música marcou uma geração e a sua mensagem é tão actual que não deve ser esquecida.


quinta-feira, 8 de abril de 2010

Morte e perseguição dos cristãos no Iraque


A agência de notícias Fides anunciou que mais de dois mil cristãos foram mortos desde a invasão do Iraque, em 2003, e mais de 60 mil estão deslocados dentro do seu próprio país. Desde os finais de Fevereiro, 870 famílias, num total de 4400 fiéis, deixaram Mossul por causa da violência anti-cristã. Já em Outubro de 2008 mais de 12 mil cristãos tinham fugido daquela cidade iraquiana. Desde 1987, tem-se verificado uma redução drástica do número de cristãos, que passaram de 1 milhão e 400 mil nesse ano, para os actuais 600 mil, o que representa 3 por cento da população total, segundo os dados de 2009.
Em entrevista à Fides, D. Shlemon Warduni, vigário do Patriarcado Caldeu de Bagdad, falando da actual situação difícil dos cristãos no país, afirmou: «As causas podem ser muitas e diversas, mas, no final, parece que o objectivo é claro, e um só,: reduzir sempre mais a presença cristã no Iraque, marginalizá-la, privá-la dos seus direitos.»

In, Além-Mar (Abril de 2010)

Oração da Páscoa


Jesus Cristo, tu não permaneceste na morte, mas ressuscitaste e vives junto de Deus. Abre os nossos olhos e os nossos corações para que possamos reconhecer os sinais da tua presença: esses sinais são tão humildes que muitas vezes não reparamos neles.
Tu envias-nos o Espírito Santo, a força do alto. Por isso, podemos assumir o risco de acreditar em ti, no teu amor sem limites por cada ser humano. Aí se encontra a fonte de uma vida nova para toda a criação. (Oração de Taizé)

sábado, 3 de abril de 2010

A luz da ressurreição


Já vejo, Senhor!
Já é dia!
Sinto perto a alegria.
Sinto que a morte morreu.
Sinto que tudo tem Vida
é noite, é noite de breu,
é tristeza, é amargura,
é sofrimento, ilusão,
é caminhar e não ver,
é viver na escuridão,
é ter medo, desconfiança,
não ver o chão ao pisar,
é sentir frio, estar só,
não ter nada para agarrar
quando se cai no caminho,
quando se quer levantar.

Já vejo, Senhor!
Já é dia!
Foi-se a noite sombria,
os medos, os sons estranhos,
os sofrimentos tamanhos.
Foi-se também a agonia.
Tudo canta! Há esperança!
Já se sente a melodia!
Tudo renasce, tem Vida.
Já tem lugar a alegria
na vida de cada dia!

Já vejo, Senhor!
Já é dia!
Passaste da morte à Vida,
houve em Ti ressurreição.
Já grande luz irradia,
já não me sinto perdida,
já agarro a Tua mão,
já não vou só no caminho,
já não tenho solidão.
já te vejo, meu Senhor,
Já Te sinto...
Já Te ouço...
Já vives no meu coração,
já entendo que a Tua Cruz
foi para mim salvação
e através dela, Senhor,
trouxeste a Libertação.

Já Te vejo, Senhor!
Já é dia!

Maria da Conceição Silva, In Oração meu bastão de Fé (Edições Carmelo)

Páscoa


Hoje começa um tempo novo, em que a morte já não tem a última palavra. Em que já não somos escravos do egoísmo, das vinganças, do desespero, do abandono.
Hoje é o dia da vitória do Deus da vida.

In, Rezar na Quaresma (Edições Salesianas)