O Advento foi o tema da aula de hoje de EMRC. Confesso que algumas coisas até já sabia ou tinha ouvido falar, mas depois de uma breve pesquisa, registei o que considero serem os aspetos mais importantes deste tempo.
Advento, é o tempo de espera e de preparação
para celebrar o Natal e começa quatro domingos antes desta festa. Além disso,
marca o início do novo Ano Litúrgico católico e em 2017 começará no domingo, 3
de Dezembro.
Advento vem do latim “ad-venio”, que
quer dizer “vir, chegar”. Começa No domingo mais próximo da festa de Santo
André (30 de Novembro) e dura quatro semanas.
O Advento está dividido em duas partes:
as primeiras duas semanas servem para meditar sobre a vinda do Senhor quando
ocorrer o fim do mundo; enquanto as duas seguintes servem para refletir
concretamente sobre o nascimento de Jesus e a Sua vinda na história do homem no
Natal.
O símbolo mais conhecido hoje em dia,
mais por razões comerciais é o calendário do Advento. Mas, continua a ser
tradição nos templos religiosos e nas casas, serem colocadas as coroas do
Advento e acender-se uma vela a cada domingo. Do mesmo modo, os paramentos dos
sacerdotes e as toalhas do altar são roxos, como símbolo de preparação e
penitência. A exceção é o terceiro domingo, o Domingo Gaudete (da alegria), no
qual pode-se usar o cor-de-rosa.
A fim de fazer sensível esta dupla
preparação de espera, durante o Advento, a Liturgia suprime alguns elementos
festivos. Na Missa, quando se reúnem os cristãos, não é proclamado o hino do
Glória, voltando apenas a fazer-se na noite de Natal.
Muitos católicos conhecem o Advento, mas
talvez as preocupações no trabalho, as provas e testes na escola, os ensaios
com o grupo coral ou teatro de Natal, a arrumação do presépio e a compra dos
presentes fazem com que se esqueçam do verdadeiro sentido deste tempo. Por
isso, é preciso recordar que a principal preparação neste período deve ser interior,
na espera da vinda do menino Jesus.
No tempo do Advento, faz-se um apelo aos
cristãos, a fim de que vivam de maneira mais profunda algumas práticas
específicas, como: a vigilância na fé, na oração, na busca de reconhecer o
Cristo que vem nos acontecimentos e nos irmãos; a conversão, procurando
consertar os próprios caminhos e andar nos caminhos do Senhor, para seguir
Jesus em direção do Reino do Pai; o testemunho da alegria que Jesus traz,
através de uma caridade paciente e carinhosa para com os outros; a pobreza
interior, de um coração disponível para Deus, como Maria, José, João Batista,
Zacarias, Isabel; a alegria, na feliz expetativa do Cristo que vem e na
invencível certeza de que Ele nunca nos falhará.
Ass. Trabalho de pesquisa em www.acidigital.com,
realizado pela aluna Sara Moreira, do 7ºB
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