sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Professores de Religião exemplo de Laicidade Positiva


Os professores de religião e Moral são exemplo do "espírito positivo de laicidade".
As palavras são de Bento XVI que no passado dia 27 de Abril de 2009 discursou perante professores de religião das escolas Italianas.

Ao longo da sua reflexão o Papa reflectiu sobre a vocação destes homens e mulheres que dão a sua vida para transmitir nas escolas os fundamentos da fé cristã.


"Longe de ser uma interferência ou uma limitação da liberdade, a vossa presença é um valioso exemplo desse espírito positivo de laicidade que permite promover uma convivência civil construtiva, fundada no respeito recíproco e no diálogo leal, valores os quais um país sempre carece".

No encontro, celebrado na Sala Paulo VI do Vaticano, Bento XVI analisou a relação especial que muitas vezes se cria entre o professor de religião e os alunos. "É significativo que os jovens se mantenham em contacto com ele mesmo depois de terminada a leccionação".

Para o Papa "o elevadíssimo número de quem escolhe esta matéria [NR. Números de Itália] é também sinal do valor insubstituível que reveste no caminho formativo" e acontece porque "favorece a reflexão sobre o sentido profundo da existência".

Para Bento XVI a adesão à disciplina e as relações inter-pessoais que com ela surgem só são possíveis porque o ensino da religião "põe no centro a pessoa humana e a sua inviolável dignidade, deixando-se iluminar pela experiência única de Jesus de Nazaré, de quem busca investigar a sua identidade, que não deixa de interrogar os homens desde há dois mil anos", sublinhou.

"Graças ao ensino da religião católica, a escola e a sociedade ficam mais ricas e transforma-se em verdadeiros laboratórios de cultura e de humanidade, nos quais, decifrando a contribuição significativa do cristianismo, se capacita a pessoa para descobrir o bem e para crescer na responsabilidade".

O Papel do Professor de Religião

O Papa explicou que o professor de religião não só deve estar devidamente capacitado a nível humano, cultural e pedagógico, mas antes de tudo tem a vocação "de deixar transluzir que o Deus do qual falais nas salas constitui a referência essencial da vossa vida".

No final o Papa desejou aos professores "que o Senhor vos dê a alegria de não se envergonharem nunca do seu Evangelho, a graça para vivê-lo, a paixão para compartilhar e cultivar a novidade que emana dele para a vida do mundo".
(www.emrcporto.com)

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